Imprensa
Jornais Editados em Pederneiras a partir de 1908
O primeiro semanário que se tem notícia foi “Cidade”, de Arthur Bernardinelli, realizando contrato de publicidade em 7 de março de 1908. Chegando à cidade em 1914, Manuel de Oliveira Fadiga dirigiu durante o tempo em que aqui residiu, entre 1920 e 1924, dois jornais: “O Imparcial” e fundou “A Comarca”. Em 1920 circulavam três jornais em Pederneiras: “A Atualidade”, “Tribuna do Povo” (de proprietários e dirigentes desconhecidos) e “O Comércio de Pederneiras”, dirigido por Urias Ferreira. A partir de 1924, iniciou a circulação de “A Tribuna”, dirigido por Pedro Jacinto e Olinto Fraga Moreira, e também “O Povo”, dirigido por Augusto de Paula Moreira. Em 1925 surgiu “A Phantasia”, que em 1928 mudou para “A Comarca”, homenageando a recém instalação de nossa Comarca, sob a direção de Antonio Moreno, tendo como redator secretário o jornalista Délio de Carvalho e redator chefe Dr. Ubirajara de Oliveira. Em 1926 circulou “O Farrista”, dirigido por José Gonçalves e Délio de Carvalho; em 1927, “A Cidade”, fundado por Dr. Ari de Oliveira, que depois foi mudado para “A Comarca de Pederneiras”, sob a direção de Miguel A.Silva e, em 1928, por Dr. Gastão Frederico Unzer. Em 1929, Délio de Carvalho fundou, com a colaboração de Francisco Neubern Penteado e Dr. Iracy Ubirajara de Oliveira, “O Jornal”. Nesse mesmo ano, Délio de Carvalho fundou “A Fuzarca”. Mario Ferreira e Ranulpho Pacheco colocaram em circulação, em 26 de maio de 1929, o semanário “A Critica”.
Em 1930, Rubens Jacyntho dirigiu o semanário da mocidade com o título de “O Paulista”. Em 1931, “A Reforma”, de propriedade e redação de Eliazar Braga Filho. Em 1932, Lauro de Almeida Leite editou “O Correio de Pederneiras” e nesse mesmo ano, José Falcão Filho, substituído por Américo De Marco e gerenciado por Pedro Molina, lançaram “A Mocidade”. Ainda nesse mesmo ano, o Dr. Mario do Rego Monteiro dirigiu o bi-semanário noticioso da causa contitucionalista, cuja denominação era “O Momento”. Também foi reiniciada a circulação de “O Comércio de Pederneiras”, antigo órgão de Urias Ferreira e no momento foi dirigido pelo fotógrafo Artêmio Mordacchini e teve como redator Dr. Ismar A. Ribeiro. Foi transferido para Fioravante Fabri com redação do Dr. Osny Fleury Silveira e Américo J. Ribeiro.
Em 1941 foi adquirido por Antonio Barbosa Sansão e, em 1946, pelo Dr. Sahid Miguel Maluf. Em 1933, Délio de Carvalho fundou “O Nove de Julho” e dirigiu, junto com Miguel Silva e Augusto Viccário, “A Voz de Pederneiras”. Em 1938, Leôncio Silveira de Almeida fundou “O Imparcial”, que iniciou sua circulação em 26 de fevereiro de 1939. Em 1942, Jaime Brito fundou “A Folha de Pederneiras”, com sua primeira edição colocada em circulação em 19 de maio de 1943. Em sua primeira fase, permaneceu até primeiro de dezembro de 1946. Voltou a circular em quatro de maio de 1947 sob a direção a Kalil Sabbag. Em 1952 foi adquirida por Sahid Miguel Maluf e em 1955 por Mario Gavioli. Em 13 de janeiro de 1945, Francisco Ruiz Fernandes dirigiu “O Anchieta”, que era redigido pelo Prof. Antônio Serralvo Sobrinho, órgão interno da mocidade estudantil do Ginásio Anchieta e que foi reiniciado em 27 de agosto de 1964, com a direção do Prof. Wilson Ruiz Fernandes e redação de Celuta Nardy. Em 1954, ressurgiu “A Voz de Pederneiras” (de 1933) sob a direção do Fioravante Fabri e Afonso Miranda Catharino que, em 1958, passou a ser “A Voz da Comarca”, com circulação do primeiro número em 17 de janeiro de 1959. Nesta data era dirigido por Fioravante Fabri, redator chefe Alberto Clementino Moreira, secretário Prof. Afonso Miranda Catharino e tendo como redatores Pedro Paulo Lagreca Neto e Nildo Ferro. A Fundação Pederneiras de Ensino criou, em 25 de novembro de 1963, o “25 de Setembro”, dirigido pelos professores Humberto Moreira e Francisco Rodrigues, e redigido por José Antonio Dário.
Em 27 de março de 1963, Durval Assis Neves fundou “A Notícia”. Durval o dirige e é seu redator até a presente data, (janeiro de 2009), sendo o semanário que a mais tempo permanece em circulação em Pederneiras.
Em 1983, Valdir Mazzo fundou a revista “O Roteiro”, mensário que circulou até 1987 com 45 edições, e que foi substituída pelo jornal “O Roteiro”, com sua primeira edição em 13 de fevereiro de 1988 e teve como redatores Fernando Antonio Minguili, Maria Antonia Dário e Marister Rodrigues Moraes.
Em 10 de maio de 1986 teve início a circulação de “A Praça”, tendo como diretor proprietário, jornalista responsável e redator, Maurício David Simão. Foram redatores Dr. Fernando Antonio Minguili e Maria Antonia Dário.
Em 1998, sob a direção de Juarez Solana de Freitas e tendo como jornalista responsável Maria Conceição Giglioli Carpanezi, circulou por breve período a “Gazeta Popular”. Em dezembro de 1998 foi editado o jornal “Navegar é Preciso”, dirigido por Cibele Hatoun P. Camargo e tendo como jornalista responsável Roberta Mathias.
Em dezembro de 2005 foi lançado o jornal “SIM”, dirigido por Antonio Carlos de Souza (Toni), sob a responsabilidade do jornalista Eduardo Nasralla e arte de Toni e Adriano Barbosa.
No dia 22 de maio de 1991, data do Centenário de Pederneiras, Jair Arismar Brumati e Cleide Della Coleta Borin criaram “O Centenário”, sob a responsabilidade do jornalista Durval Assis Neves, com apenas uma edição comemorativa discorrendo exclusivamente sobre o tema “Comunicações em Pederneiras”.
Desde 1908, entre tantos, tivemos também “O Zumzum”, Juracy Cestari e Antonio Ruiz Fernandes, com redação do Prof. Antônio Serralvo Sobrinho. “A Tesoura”, jornal humorístico sob a direção de Carmo de Tillio, além de “O Farol”, “Delende” e o “Rio Branco”.
Autores de Artigos - A partir de 1928, pudemos constatar diversos artigos escritos por autores colaboradores de nossos semanários. No jornal “A Comarca”, consta de Dr. Euclydes de Castro Carvalho e outros com os pseudônimos de Juca Pato, João de Fora, Asófilo, Pan e “X” (Prof. Antonio de Freitas Filho). Em “O Jornal” de 1929, contou com artigos de Juca Pato. Em “A Comarca de Pederneiras” (1928-1929) houve a participação de J.C. Fontenele, Dr. Euclydes de Castro Carvalho e Gastão Frederico Unzer. No “O Comércio de Pederneiras” (1937-1943) podemos observar o Prof. Isaltino de Mello, Lauro de Araújo Grellet, Durval Pereira, Dr. Sahid Miguel Maluf, Zé Paulista e os pseudônimos Trezeletras e “X” . Passaram pela “Folha de Pederneiras”, entre 1943 e 1966, Lauro de A. Grellet, Délio de Carvalho, Antonio Serralvo Sobrinho, Jaime Cestari, Geraldo Alves, Ruy Gutierres, José Nelson da Silva, Ismar Pereira, Maria Lassalet Maran, Roberto Viccário, José A. Dário, Elias Simão, e os autores com pseudônimos Peri, D.P., Zezé Bidú, Dagô, Machadinho e Brucutu. Jota Jota escrevia a coluna esportiva e Mister Patrick as notícias de cinema. A “Folha” tinha como colaboradores Antonio Faria, jornalista de Bauru, Dr. Francisco de Assis Nepomuceno, Dr. Abércio Pereira, Prof. Antonio de Freitas Filho e Floriano Alves de Oliveira. No semanário “A Voz da Comarca”, entre 1959 e 1963, os artigos eram publicados com as assinaturas de Geraldo Alves, Renato Pelegrineli, Pe. João Cândido, Ruy Gutierres, Osvaldo Rezende de Azevedo, Dr. Dalmar Americano da Costa, Rinaldo Toufik Razuk, Silval Fernandes, Célia Maria (Lagreca) e autores com os pseudônimos “Os Olhos de Curtis”, Ade-Ene, Urucan, Mister Outono, Ludovico Sabe Tudo, Potissás e M.G.W. Do jornal “A Noticia” participaram Lauro A. Grellet, Geraldo Alves, Flavio Beltrame, Délio de Carvalho, Afonso Miranda Catharino, Edson Lacerda de Moura, Nildo Ferro, Francisco A. Gomes Neto, Durval Pereira, Rinaldo Toufik Razuk, Ismar Pereira, João Vicente Ribeiro, Samuel Ferro, João Batista Corcioli (Jobacor), “Ligia”, e os pseudônimos Vivo, A Lata, Bob e The Girls. Os articulistas de “O Roteiro” foram Eduardo Sanches, Jota Marques, Gera Júnior, José Carlos Ursini, Lauro A. Grellet, Ataíde Faria, Rinaldo Toufik Razuk e Marcondes Serotini Filho.
Jornais em Circulação - A NOTÌCIA – Jornalista Responsável: Durval Assis Neves Redação: Rua 13 de Maio, S-434 – Pederneiras – SP. Fone/Fax: (14) 3284-1888 E-mail: Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar
A PRAÇA - Jornalista Responsável: Mauricio David Simão Redação: Av. Tiradentes, N-52 – Pederneiras – SP. Fone: (14) 3284-5133 = 9794-8647 E-mail: apraç Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar
SIM - Jornalista Responsável: Eduardo Nasralla – MTB: 17.883 Redação: Rua Belmiro Pereira, N-221 – Pederneiras – SP. Fone: (14) 9708-8606 E-mail: Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar
Rádio Cultura
A partir de 1940, após uma reunião por iniciativa de Alvarino de Faria, Vinício Celso Toledo e Euclides S. de Lima, foi organizado e instalado a Rádio Propaganda de Pederneiras que na realidade era um serviço de altos falantes com estúdio na sede da Associação Atlética Pederneiras, na rua Belmiro Pereira, ao lado do Cine Central, e transmitindo para os alto falantes localizados na Praça da Matriz e na avenida Tiradentes. Em 1943 o estúdio pertencia a Mauro Viana e tempos depois, foi adquirido por Antonio Facciolo (Piva). Em 1946 reuniram-se na prefeitura Antonio Facciolo e uma comissão para fundar uma estação de Rádio. Foi escolhido o nome de Rádio Cultura de Pederneiras S.A. Transferido o estúdio para o prédio do Ginásio Dom Luiz, foram instalados alto falantes na rua Nove de Julho e na rua Prudente de Moraes. Nessa época a cidade já ouvia a voz de timbre grave que marcou o rádio pederneirense, a voz de Camel Al-Haj. Faziam parte da comissão Antonio Facciolo, Alcides Rosin, Afonso Miranda Catarino e Romão Berbel que se tornaram sócios fundadores da Rádio Cultura. Em meados da década de 1950, o estúdio foi transferido para os fundos de uma livraria na avenida Tiradentes. Seguiu para o Rio de Janeiro, capital da república na época, o prof. Afonso Miranda, trazendo um relatório de documentos necessários. Seguiram-se várias idas ao Rio de Janeiro feitas por Antonio Facciolo, conseguindo a autorização definitiva para funcionamento da rádio em 28 de agosto de 1952. Em 7 de setembro de 1952 entrava no ar a ZYR 34, sintonia de 1390 kilociclos, ondas médias da Rádio Cultura de Pederneiras, com seus estúdios na avenida Tiradentes. Anos depois, os diretores Antonio Facciolo e Alcides Rosin passaram o controle da rádio para Camel Al-Haj e Waldomiro Fernandes Mateus. Em 1999, Waldomiro passou sua parte para Arnaldo Domingos Aluízio Florenzano, Willibaldo Fernandes Gil e Fernando Antonio Minguili. Camel Al-Haj permaneceu como diretor e apresentador até o seu falecimento em 13 de maio de 1980. Em 1984, Maria José Rozante Al-Haj tornou-se proprietária juntos com os filhos Celso Carlos Al-Haj e Advaldo Al-Haj. Em 1990 inauguraram os novos estúdios em prédio próprio na rua 7 de setembro. Em 22 de fevereiro de 1991 entrou no ar a Cultura 2 FM – 88.3 MHZ. Os primeiros locutores da Rádio Cultura foram Camel Al-Haj, Aristides Lanzelli, Samir Razuk, Durval Otero, José Simão, Carmo de Tillio, Choi Razuk, Silvestre Marques e Elias Simão.
Rádio Cultura de Pederneiras - Diretor: Celso Carlos Al-Haj - Estúdios: Rua 7 de Setembro, S-73 Fones: 3252-2533/ 3284-1482/3284-1989
Sites: AM – www.amcultura.net - FM - www.fm88.net
Jornais: Pederneiras sua História e sua Gente - Francisco N. Penteado e Pesquisas de Rinaldo T. Razuk.
Rádio Cultura: Pesquisas de Rinaldo T. Razuk.