A Imigração Espanhola
Os primeiros imigrantes espanhóis chegaram ao Brasil na década de 1880, crescendo a partir do século XX até 1930, quando mais de 700.000 mil espanhóis entraram no país com ajuda do governo do Estado de São Paulo na necessidade de pessoal para trabalhar nas colheitas de café, mas tomaram rumos diversos no Estado, tanto em locais como em atividades.
Os Espanhóis em Pederneiras
Adélia Alonso Melhado veio para o Brasil com os pais Genaro Alonso e Maria Melhado Martins. Naturais de Granada chegaram em 1907, mudando-se para Pederneiras em 1939 fixando-se no Bairro Água da Cachoeirinha.
Adélia casou-se em 1916 com Antonio Segato e tiveram oito filhos: Rosa, Maria, Regina, Helena, Deolinda, Vitalina, José e Natal Segato.
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Antonio Canelada sua esposa Eugenia Ávila e os filhos Alberto, Marcelo e Vitoriano, naturais de La Cumbre, Cáceres, chegaram em 1897 e por volta de 1914, já em Pederneiras, adquiriu a Fazenda Varais de Baixo, que com sua venda adquiriu a Fazenda Boa Vista (pertenceu à família Maturana e ultimamente aos Bessi).
Alberto casou-se com Palmira Coelho e em segundas núpcias com Antonia Pérea com quem teve sete filhos: Alberto, Adélia, Emilia, Eugenia, Ana Maria, Celina e Ismael Canelada.
Marcelo casou-se com Isabel Monteiro e em segundas núpcias com Petra Monteiro com quem teve nove filhos: Eugenia, Antonio, Araceles, Helena, Manoel, Marcelino, Lauri, Azenaide e Álvaro Canelada.
Vitoriano casou-se com Maria Garcia e tiveram quatro filhos: Vitoriano Filho, Alberto, Maria e Lauro Canelada.
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Araceles Pelegrina Romera, de Granada, chegou em Pederneiras em 1895. Casou-se com Augusto Pinheiro Netto e tiveram onze filhos: Antonio, Lino, Napoleão, Lazara, Ana, Alfredo, Aparecido, Maria, Nicanor, José e Euclides Pinheiro.
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Augusto Hermoso e seus irmãos Francisco, Henrique, Antonio, Emilio, Manoel, Maria e Encarnacion Hermoso, de Málaga, chegaram em 1908. Adquiriram terras no Bairro Duas Passagens formando o sítio Hermoso onde instalaram a Olaria Bela Vista. Formaram lavoura de café, arroz, feijão, milho, algodão, amendoim, batata, alho e hortaliças para subsistência e para venda, onde toda a família trabalhava.
Augusto casou-se com Josefa Falcão e tiveram nove filhos: José, Ana, Josefa, Dolores, Antonia, Maria, Antonio, Vitória e Angelina Hermoso.
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Agustinho Batista Martins, sua esposa Matilde Ruela Gualda e os filhos José Maria, Antonio, Gabriela, Trinidad e José, de Málaga, vieram para o Brasil em 1905. Em Pederneiras prestaram serviços na Fazenda Ipiranga, Itaúna e Bairro dos Barreiros em lavoura de café, nesse último, instalaram olaria.
Aqui nasceram Salvador, Domingos, Avelino e Manoel Batista.
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Bartolome Pérez Lopez (Bartolomeu), sua esposa Maria Dolores Ortega Soler e seus filhos Bárbara, Isabel, Maria Dolores, Maria Josefa, Ramidio, Maria Remédios e Encarnacion, naturais de Huercal-Overa, Almeria, partiram de Málaga no navio Orleanais, aportando em Santos em 28 de abril de 1905. Após passagem pela Hospedaria do Imigrante em São Paulo, seguiram para o município de Jaú trabalhar na Fazenda de Francisco Soares Brandão. Para lá seguiu também Alonso Pérez López, (irmão de Bartolomé), com a esposa Antonia e os filhos Alfonso, Bárbara e Fernando.
Em Jaú faleceram dois filhos de Bartolomé: Remidio e Maria Josefa.
Mudaram-se para Pederneiras residindo na Avenida Paulista. Bartolomé faleceu em Pederneiras em 4/2/1943, Maria Dolores faleceu em Rio Claro em 30/9/1950.
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Bernardo Campos, de Almeria, chegou em 1906, seguindo para Pederneiras em 1908 onde trabalhou como lavrador na Fazenda Santa Carolina. Casou-se com Maria Dolores Sanches e tiveram sete filhos: Bernardo, Dorotéa, Maria Carme, Adelina, André, Ana e Dionísio Campos Sanches.
Somente Dionísio permaneceu em Pederneiras onde administrou a Fazenda Santa Carolina durante 30 anos, de propriedade de Jorge Simão. Casou-se com Francisca Donzel e tiveram doze filhos: Dolores, Encarnacion, Remédios, Bernardo, Cristovan, Adelina, Ronei, Juliete, Alaíde, Francisca, Ana e Antonio Sanches.
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Domingos Leão e sua esposa Maria Josefa Garcia, naturais da Província de Múrcia, vieram para Pederneiras e adquiriram propriedade em Itatingui onde se dedicaram à agricultura.
Transferindo-se para a cidade com a família, Domingos instalou a Padaria Estrela na Rua nove de Julho.
O casal teve sete filhos: Miguel, Domingos, Francisco, João, Soledad, Isabel e Brígida.
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Eduardo Ruiz Sanches, sua esposa Trindade Romero e os filhos Antonio, Eduardo, Josefa e Gracia, de Berchules, Província de Granada, chegaram em 1896. No Brasil nasceu Afonso Ruiz Romero, que foi Prefeito em 1947 e de 1952 a 1955.
Seguiram para Pederneiras contratados para trabalhar em fazenda de café. Com a abertura da estrada de ferro para Piatã, Agudos e em Bauru, foram em busca de trabalho nessas frentes. Assumindo vários serviços conseguiram adquirir uma propriedade no Distrito de Água Limpa (Santelmo) e a Cia. Madeireira Guaianás, passando também à criação de gado, suínos, caprinos etc.
Tempos depois, Antonio mudou-se para a cidade onde abriu uma venda para escoar o que produziam no sítio, vindo também Eduardo e Afonso, ampliando o comércio com a Casa da Harmonia, que além de gêneros alimentícios, vendiam armarinhos, ferragens, materiais de construção, louças, bebidas e gasolina.
Em 1933, Eduardo instalou a Casa Ruiz na Avenida Tiradentes no mesmo ramo.
Eulogio Fernandes Barba e sua esposa Gregória Gamonal Sória, naturais de Paraleda de San Román, Província de Cáceres, chegaram em 1913 e se estabeleceram em fazenda de café. Adquiriu uma propriedade em Itatingui, vendendo-a, voltou à Espanha, mas com a crise espanhola em 1926 retornou a Pederneiras tornando-se funcionário da Companhia Paulista de Estradas de Ferro.
Eulógio e Gregória tiveram seis filhos: Maria, Ramon, José, Juana, Eugenia (nascida na Espanha) e Nair Fernandes.
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Eustácio Matheus, sua esposa Vicenta Álvares e o filho Ângelo Matheus, chegaram no início do século 20 fixando-se no Bairro dos Macacos instalando ali uma olaria.
Ângelo Matheus casou-se com Maria Meiado e tiveram cinco filhos: Florinda, Virgínia, Isaura, Dede e Alice Matheus. Mudou para a cidade onde trabalhou como carroceiro por muitos anos. Montou uma fábrica de doces caseiros derivados de amendoim e coco, servindo o comércio da cidade.
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Francisco Fernandes Batista, de Almeria, veio para Pederneiras onde trabalhou na lavoura, se estabelecendo no Bairro dos Macacos.
Francisco casou-se com Ana Mansano Cara e tiveram quatro filhos: Manoel, Encarnação, Conceição e João Cândido Fernandes.
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Francisco Chacon, de Almeria, veio para o Brasil em 1895, seguindo para a Fazenda Barra da Estrela em Jaú. Mudou-se para Pederneiras em 1912 abrindo comércio de materiais de construção na Rua do Comércio (atual Rua Nove de Julho) esquina com a Rua 15 de Novembro, transferindo-se depois para os altos da Av. Tiradentes ao lado da via férrea.
Francisco Chacon casou-se com Dolores Martines com quem teve seis filhos: José, Esperança, Esmeraldina, Elpídio, Euclides e Sidney Clarel Chacon.
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Francisco Cortegoso Martins e seu irmão Manoel, chegaram com os pais vindos da Galícia por volta de 1892 dedicando-se a lavoura.
Após anos de trabalho, adquiriram terras, entre elas a Fazenda Cachoeirinha, as chácaras Água do Monjolo e Saltinho onde produziram café, milho, arroz, feijão e criação de gado.
Manoel casou-se com Maria Romero Balverde e tiveram treze filhos: José, Maria, Ana, André, Conceição, Isabel, Carmen, Aurora, Julia, Francisca, Rosa, Antonio e Castor Cortegoso, que foi o único a permanecer em Pederneiras onde produziu café e criação de gado além instalar Bar e Açougues na cidade.
Francisco casou-se com Maria Gardiolo e tiveram nove filhos: Clara, Salvador, Afonso, José, Rosa, Antonio, Luiza, Alzira e Joaquim Cortegoso, formado pela Universidade do Rio de Janeiro foi um dos primeiros médicos e Diretor Clínico de nossa Santa Casa. (Consulte em Prédios Históricos a página Santa Casa). Exerceu o cargo de Prefeito Municipal nos anos de 1941/42. (Veja em Política: Histórico dos Prefeitos).
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Francisco Fernandes y Fernandes, de Córdoba, chegou em 1895 seguindo para Jaú trabalhar em fazenda de café. Mudou-se para Pederneiras em 1919 dedicando-se a lavoura. Vindo à cidade, tornou-se escrivão da Casa da Harmonia dos irmãos Eduardo, Antonio e Afonso Ruiz.
Francisco casou-se com Madalena Turqueto e tiveram nove filhos: Maria, Josefa, Anna, Francisco, Carmen, Eloy, Clodilde, Madalena e Laureano Fernandes que se casou com Conceição Castilho e tiveram uma filha: Maria Conceição Fernandes Castilho.
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Gabriel Valejo, do município de Fiñana, Província de Almeria, chegou em 1921 seguindo para Avaré, posteriormente para Duartina, Bariri, Americana, São Paulo e em 1980 fixou-se em Pederneiras. Foi motorista de caminhão durante 46 anos.
Casou-se com Lurdes Duarte e tiveram dois filhos: Carlos Alberto e Maria Josefa Valejo.
Gregório Gimenes Alvarez, seus irmãos Francisco, José, Antonio e sua mãe Josefa, naturais de Granada, chegaram por volta de 1898 seguindo para Pederneiras, onde trabalharam em lavoura de café na Fazenda Santa Lucia.
Instalou olaria em propriedade no Bairro do Curtume onde criou gado leiteiro, fornecendo leite para Jaú e para a leiteria de Antonio Alves Pereira (Nhonhô).
Gregório casou-se com Isabel Mansanares Clemente e tiveram onze filhos: Manoel, Thomas, Gregório, José, Josefa, Joana, João, Isabel, Francisco, Maria de Lurdes e Antonio Gimenes.
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Inácio, Antonia, José, João Munhoz e sua mãe Antonia Pulga Munhoz, naturais de Málaga chegaram por volta de 1888.
Inácio permaneceu em Pederneiras onde após muitos anos de trabalho na lavoura, adquiriu terras a leste da cidade denominando-a Chácara Munhoz. Casou-se com Maria Jodas e tiveram onze filhos: João, Pedro, Maria, Antonia, José, Jaime, Antonio, Alcides, Paulo, Lauro e Manoel Munhoz.
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Jerônimo Maturana Dorador e Isabel Alcarria, de Almeria, Comunidade de Andaluzia, vieram para o Brasil por volta de 1904.
Retornaram à Espanha voltando em 1914 se dedicando à lavoura de café. Adquiriram uma propriedade para os filhos Estevan, José, André, Remédios e Trinidad. Foram sócios e várias propriedades rurais, entre elas, a Fazenda Bom Jardim de São José e uma olaria na Vila Paulista. José e Estevan instalaram também uma padaria na Rua Nove de Julho.
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João Alcarria, de Almeria, chegando ao Brasil, trabalhou na lavoura no município de Jaú onde faleceu por volta de 1910. Sua esposa Trinidad Assêncio mudou-se para Pederneiras com os filhos, residindo no Bairro dos Sessenta, adquirindo terras para plantio de café.
João e Trinidad tiveram cinco filhos: Francisco, Maria, Isabel e João Alcarria.
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João Meiado, sua esposa Isabel Valverde e os filhos João e Manoel, de Granada, chegaram em 1894. Em Pederneiras residiram no Bairro dos Macacos, adquirindo uma propriedade onde além da agricultura e pecuária, instalaram uma olaria.
João casou-se com Dolores Alonso e tiveram sete filhos: José, Manoel, Maria, Domingos, Miguel, Antonio Roeli e Ana.
Manoel casou-se com Antonia Plana e tiveram três filhas: Isabel, Joana e Aparecida Meiado.
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João Hidalgo Molina, de Barcelona e sua esposa Dolores Castilho Hidalgo, de Saragosa, vieram para o Brasil em 1892 trabalhando em lavoura de café no município de Campinas.
Foram transferidos para a Fazenda Santa Carolina, em Pederneiras em 1896.
Adquiriram um prédio na Rua 15 de Novembro, esquina com a Rua do Comércio (atual Rua 9 de Julho), onde instalaram comércio de secos e molhados e barbearia.
João e Dolores tiveram quatro filhos: José, Maria, Dolores e Henrique Hidalgo Castilho, que foi contador da Agência Chevrolet, funcionário público municipal e gerente do Laticínio Noroeste em Botucatu. Participou da Conferência de São Vicente de Paulo e foi Congregado Mariano. Em 1961 instalou escritório de contabilidade. Casou-se com Albina Rozante, participante de comissão pró Escola Paroquial, presidiu a L.B.A.
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João Mansano Castilho, de Granada, veio para o Brasil em 1897 juntamente com a mãe, tios e avós seguindo para Pederneiras trabalhar na lavoura.
João (conhecido como Joanico Mansano) naturalizou-se brasileiro, foi escrivão de Policia e a partir de 1932 foi nomeado secretário e contador da Prefeitura Municipal de Pederneiras. Era músico, tocava vários instrumentos, participando de bandas, grupos de serestas, festas, cinema e na Igreja.
Casou-se com Biael Meibach e tiveram cinco filhos: Jairo, Maria Aparecida, Terezinha e Maria Lizete Castilho.
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João Tomé, sua esposa Isabel Rodrigues e os filhos Ana e Sebastião, de Málaga, chegaram ao Brasil em 1899 e em Pederneiras em 1917 onde iniciaram trabalhando na fazenda de Norino Bertolini.
João fazia transporte de barro em carroções para as olarias da região.
Ana casou-se com Antonio Creado Fernandes e tiveram sete filhos: Antonio, João, Miguel, Manoel, Luiz, Sebastião e Maria Creado Tomé.
Sebastião casou-se com Emilia Perea e tiveram três filhos: Antonio, Emilia e Joana Tomé Rodrigues.
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José Corral Del Rio, sua esposa Maria Pelegrina e os filhos José, Antonio, Maria, Dolores e Miguel Corral Pelegrina, de Messina Bombaron, província de Granada, chegaram em 1914 vindo para Pederneiras trabalhar na lavoura.
Após alguns anos, mudaram-se para a cidade onde José e Miguel Corral instalaram sorveteria na Rua Cel. Coimbra e um Bar na Rua do Comércio (atual Rua Nove de Julho).
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José Falcão Ortega, de Málaga, radicado em Pederneiras, tinha instalado comércio de secos e molhados e nos anos de 1930 dedicou-se também à plantação de eucaliptos.
José casou-se com Maria Ramona Berbel e tiveram nove filhos: Maria, Vitória, Ermínia, Antonia, Josefa, José, Manoel, Antonio e João Falcão Ortega.
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José Joaquim Gisbert Vinhals, de Barcelona, veio ao Brasil em 1951 seguindo para São Paulo. Formado em Engenharia Industrial Mecânica, trabalhou na Metalúrgica Vibar em Santo André. Em 1959 ingressou na Equipamentos Clark e em 1975 veio com a indústria para Pederneiras.
José Gisbert casou-se com Claudina Argiles e tiveram quatro filhas: Maria Claudina, Nuria, Carmem Maria e Virginia Maria.
José Gisbert foi presidente do FAC e com sua esposa participou ativamente da comunidade católica em cursos, Equipe de Nossa Senhora e como Ministros da Eucaristia.
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José Maldonado, sua esposa Dulce Calmona e o filho José, de Granada, chegaram em 1908 seguindo para Pederneiras trabalhar na fazenda do Dr. Joaquim de Sales onde nasceram seus filhos Francisco, Antonio, Isabel, Manoel, Carmem e Miguel Maldonado.
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José Maria Gimenez, natural de Granada, chegou em 1906 com sua esposa Maria Alonso Garcia para trabalhar em lavoura de café. Adquiriu uma propriedade no município de Lençóis Paulista, vendendo-a por volta de 1947 para a usina e mudando-se para Pederneiras.
José Maria e Maria Alonso tiveram dez filhos: Maria do Carmo, Dolores, João, José Maria, Apresentacion, Mercedes, Tereza, Antonio, Pura e Clara Gimenez.
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José Mustácio (ou Mustasso), sua esposa Prudência Paresia Mustácio e seu filho José, de Málaga, chegaram ao Brasil em 1914, sendo contratados pela família Almeida Prado para trabalhar como meeiros em lavoura de café.
Com a venda de sua parte do café, adquiriram terras na divisa da “Aguinha”, formando lavouras de café, arroz, feijão, milho e pomar para subsistência.
José Mustácio casou-se com Maria Camacho e tiveram seis filhos: José, Rafael, Domingos, Izidro, Rosa e Josefa Mustácio. Adquiriu dois sítios para os filhos e em valores para as filhas.
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Manoel Alba, da Província de Granada, chegou ao Brasil em 1923 com a esposa Dolores Ruiz Alba e os filhos José, Antonio, Manoel, Socorro e Amparo trabalhar em fazenda de café no município de São Manoel.
Mudaram-se para Jaú onde abriram comércio, o qual, deixaram a cargo da filha Amparo e seu marido José Martinez e em 1927 retornaram à Espanha, mas com as dificuldades na Europa na época, venderam suas propriedades e voltaram para o Brasil.
Socorro Alba casou-se com Antonio Gonzalez, argentino que veio ao Brasil com o irmão José e em Pederneiras instalaram uma sorveteria no prédio do Ginásio Dom Luiz na Travessa Anchieta transferindo-a para a Rua Siqueira Campos, esquina com a Avenida Tiradentes. (atual CEF), vendida para Vicente Minguili em 1941.
Socorro e Antonio tiveram sete filhos: Manoel, Irene, Helena, Antonio, Lucia, Geni e Roberto Alba Gonzalez.
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Manoel Camilo e sua esposa Francisca Codina, de Almeria, vieram para o Brasil em 1905 com os filhos Francisco, João, José, Trinidad, Henrique, André, Maria, Miguel e Militad. Em Pederneiras trabalharam na fazenda do Dr. Joaquim de Sales.
Em 1931 adquiriram uma propriedade de 42 alqueires onde plantaram café, arroz e outros gêneros para subsistência.
Francisco Camilo Codina foi o único que se fixou no município de Pederneiras, residindo na Fazenda Maná. Casou-se com Juana Hernandes Duran e tiveram nove filhos: Julio, Francisco, Maria, Trinidad, Laura, Pedro, Geralda, Segundo e Manoel Camilo Hernandes.
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Manoel Nieto Garcia, de Múrcia, chegou ao Brasil em 1913 seguindo para Pederneiras fixando residência no Distrito de Água Limpa (Santelmo) onde adquiriu a Fazenda Água da Onça com plantação de cana, produzindo melado, rapadura, açúcar e aguardente com um engenho movido a tração animal.
Manoel N. Garcia casou-se com Maria Teza e tiveram onze filhos: João Antonio, Luiz, Ana Maria, Pedro, Julia, Eugênia, Laura, Marina, Egidio, Servolo e Antonia Nieto.
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Manoel Sória e sua esposa Tecla Rando Sória vieram de Málaga com os filhos Henrique, Antonio, Carmen, Encarnação e Francisco em 1905 trabalhar na fazenda de Fausto Gomes de Abreu.
Henrique iniciou seus negócios na comercialização de café. Mudou-se para Pederneiras e instalou armazém de secos e molhados na Rua 15 de Novembro. Casou-se com Conceição Gomes de Abreu e tiveram cinco filhos: Benedito, Ciro, Diva, Manoel e Henrique Sória Jr.
Benedito Sória foi tabelião do Cartório do 1º Ofício por 45 anos, teve seu nome perpetuado no Edifício do Fórum de Pederneiras.
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Manoel Usó Ripoles, de Pueblo de Alquiries Del Niño Perdido, Castelon de La Plana, Província de Valencia, veio para o Brasil e se dedicou à lavoura. Através de árduo trabalho, instalou a Casa Boa Vista, comércio de secos e molhados na Vila Bambu (Vila Paulista).
Em 1935 transferiu-se para a Avenida Tiradentes, esquina com a Rua Campos Sales ampliando o ramo para ferragens, materiais de construção, louças, etc. tornando-se a Casa Usó. Adquiriu o sítio Ipiranga e as Fazendas Boa Vista e Aguinha em sociedade com Estevan Maturana Alcarria. Tornou-se único proprietário da Fazenda Boa Vista.
Manoel Usó Ripoles casou-se com Maria Purificação Mansano e tiveram cinco filhos: Maria, José, Dolores, Manoel e João Usó.
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Matheus Rosa, sua esposa Victória Maria Almeiron Rosa e seu filho Antonio Rosa, chegaram ao Brasil em 1907 seguindo para Pederneiras. Já jovem, Antonio trabalhou no transporte de lenha que na época servia as residências. Casou-se com Amália Baldo e mudaram-se para a fazenda de Julia Turca no município de Itapuí onde formou lavoura de feijão, arroz, milho, mandioca e criação de gado, suínos, caprinos e aves para venda e subsistência da família.
Em 1948 mudou-se para Itapuí, adquirindo uma padaria e após três anos retornou à Pederneiras onde adquiriu a padaria de Joel Navarro na Rua 9 de Julho, esquina com a Rua Santos Dumont onde teve a fábrica de biscoitos “A Predileta” até 1964 vendendo a propriedade para a Caixa Econômica Estadual, abrindo a Padaria e Confeitaria Brasil na Avenida Brasil.
Antonio Rosa e Amália Baldo Rosa tiveram oito filhos: Mateus, Antonio, João, Miguel, Alcides, Ari, Vitória e Maria Soledade Rosa.
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Miguel Lopes Gutierrez, de Santa Fé, Granada, veio para o Brasil em 1898 e se estabelecendo em Barra Mansa (RJ). Veio para Pederneiras por volta de 1903 e adquiriu uma propriedade no Bairro do Curtume. A partir de 1926 passou a vender dormentes para a Companhia Paulista de Estradas de Ferro.
Com a criação de gado leiteiro, instalou a Usina Santa Balbina, produzindo queijos e manteiga em lata com a marca “V-8”.
Miguel Lopes casou-se com Balbina Torres Sierra, natural de San Jose de Tenerife e tiveram nove filhos: Domingos, José Augusto, Alfredo, João, Gregório, Ana, Rosalita e Pedro Lopes Torres, casado com Nair Fernandes e tiveram sete filhos: Pedro, Flávio, Brás, Maria de Lurdes, Cláudio, Roberto e Ricardo Lopes.
A família mantém propriedade em Itatingui onde produz cana de açúcar, soja e algodão.
Pedro Lopes Torres foi vereador em Pederneiras por três mandatos consecutivos, de 1960 a 1972.
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Miguel Oliver Tudela, sua esposa Maria Josefa Martinez Sola e os filhos Mateo, Olaya, Juana e Salvadora (falecida no navio), naturais de Lorca, Múrcia, chegaram ao Brasil em 28 de Setembro de 1905 no navio Poitou em Santos, passaram pela Hospedaria dos Imigrantes em São Paulo e seguiram para Jaú trabalhar na Fazenda Barra Grande do Dr. J.C. de Lima. Em 1906, seus parentes Francisco Oliver Martinez, sua esposa Izabel Salas Alcavar e filhos e José Oliver, sua esposa Maria Pérez Morales e filhos, seguindo para Guariba, trabalhar na Fazenda de J. M. Cunha Bueno Jr.
Mateo Oliver Martínez casou-se com Maria Remédios Pérez Ortega em Bariri em agosto de 1917. Viveram em Jaú onde nasceram as filhas Maria e Dolores.
Por volta de 1921 mudou-se para Pederneiras onde adquiriu um sítio em Itatinguí e construiu residência com comércio de secos e molhados na Avenida Paulista, esquina da Rua do Comércio (atual Rua 9 de Julho), conhecido como Mateus de Oliveira.
Em Pederneiras nasceram seis filhos: Encarnação, Adelina, Cláudio, Arnaldo, Geraldo e Fernando de Oliveira, nascido em abril de 1933 (com cidadania espanhola: Fernando Oliver Pérez), na época assistidos por parteira. Tinham como médico da família o Dr. Euclides de Castro Carvalho.
Em 1935 mudaram-se para Marília onde Mateo foi corretor de café e algodão, adquirindo a Fazenda Santa Therezinha dos 40, com café, algodão e gado.
Em 1942 fixaram-se em São Paulo. Nessa época houve desquite amigável de Mateo e Maria Remédios realizado pelo Dr. Osny Fleury Silveira, advogado e prefeito de Pederneiras.
Maria Remédios P. Ortega faleceu em São Paulo em 1/7/1987 e Mateo faleceu em Serra Negra em 19/9/1988, aos 92 anos.
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Nemézio Penha, de Ávila, Província de Cáceres, chegou ao Brasil em 1913, vindo para Pederneiras em 1926 trabalhar na Fazenda Paciência. Casou-se com Celestina Carrasco e tiveram seis filhos: Cesário, Gregório, Simone, Felicia, Elvira e Manoel Penha.
Manoel Penha foi manobrador da Companhia Paulista de Estradas de Ferro.
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Ostácio Mateus, de Almeria, chegou ao Brasil por volta de 1900, residindo no Bairro dos Macacos se dedicando à lavoura.
Casou-se com Vicenta Álvares e tiveram seis filhos: Maria, Carolina, Bernardo, Benito, Ângelo e Thomazia Mateus, casada com Manoel Fernandes Cara, pais de Waldomiro Fernandes Mateus, Prefeito de Pederneiras de 1977 a 1982 e vice prefeito na gestão de Giácomo Metódio Bertolini, de 1993 a 1996.
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Pedro Monguilod com sua esposa Rufina Garcia Monguilod e os filhos Pedro, Maria e Julia, naturais de Saragoça, vindo para o Brasil, ainda em alto mar, nasceu o quarto filho do casal, Jesus.
Chegando em Pederneiras em 1898, Pedro Monguilod instalou comércio de secos e molhados na Rua Cel. Coimbra.
Pedro Monguilod Filho casou-se com Vitória Falcão, Maria casou-se com Afonso Cortegoso, .....
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Primitivo Chaves, nascido em Salamanca, região de Castilla Leon, em sete de agosto de 1892 veio para o Brasil com os pais Manuel Chaves e Faustina Moro em 1893 desembarcando em Santos e dirigindo-se a cidade de Botucatu trabalhar em fazenda no ofício de pedreiro. Tempos depois, ocorreu a morte de Manuel em acidente numa construção. Mudou-se para Pederneiras em 1910 onde exerceu a atividade de pedreiro.
Casou-se em 1915 com Disolina Tramonte e tiveram seis filhos: Waldemar, Oracy, Ivã, Arcília, Florêncio e Eutália Chaves.
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Ramon Urréa Gomes veio para Pederneiras onde trabalhou na lavoura em Itatingui. Com o tempo adquiriu o Sítio Areia Branca. Casou-se com Ana Maria Gomes e tiveram quatro filhos: Ramon, Pedro, José e Augusta Urréa Gomes.
Ramon (filho) foi o único a permanecer em Pederneiras adquirindo um sítio na Cachoeirinha e em 1949 mudou-se para a cidade onde exerceu a profissão de carroceiro. Casou-se com Yolanda Guerche e tiveram quatro filhos: Ana Maria; Augusta, casada com Antonio Cesquim; Romão casou-se com Antonia Rosa; Basílio casou-se com Iracema Guerche; Antonio casou-se com Maria Aparecida de Angelis e Armando Urréa casou-se com Ana Dirce Arantes.
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Romão Torres, de Almeria, chegou ao Brasil por volta de 1898. Trabalhou na lavoura, depois adquiriu um carro com o qual fazia serviços de “aluguel”.
Por volta de 1928 instalou a Agência Ford em sociedade com Francisco Fernandes Mota na Rua Dr. Amaral Carvalho (atual Rua Siqueira Campos), esquina da Rua 15 de Novembro, com revenda, oficina e representante das Máquinas “São Paulo”, de beneficiamento de café. Foi um dos fundadores do Ford Futebol Clube.
Romão Torres casou-se com Julia Berbel e tiveram nove filhos: Leonora, Maria, Nair, Julia, Pura, Encarnação, João, Sergio e Raphael Torres, proprietário do Posto Esso por longos anos.
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Raphael Garnica, sua esposa Dolores Hidalgo e seus filhos Francisco, Manoel, Rafael, Maria, José e Emilio, naturais de Mecina Bombaron, chegaram em 1906 dirigindo-se para Pederneiras trabalhar na lavoura. Com suas economias adquiriu um sítio onde produzia arroz, feijão, café, trigo, milho, mandioca, hortaliças, gado leiteiro, suínos e aves para subsistência e o que excedia, trocava com sal, açúcar etc.
No Brasil nasceram mais dois filhos: Miguel e Antonio.
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Pesquisas: Rinaldo T. Razuk - Dados fornecidos pelas famílias.