Teatro
Em 1932 foi organizado o grêmio dramático da Congregação Mariana, encenando a peça “Provincianos de Lisboa”, com Romilda Gasoli, Vicente Bertone, J.P.Tesser, Sebastião Garcia, Henrique Hidalgo, Albina Rozante Hidalgo e Mentirina Gasoli. Participação de Augusto Viccário. No ano de 1933, o grêmio de amadores “Leopoldo Fróes”, com atuação e direção de Raphael Caparroz, encenou no palco do Central Cinema as peças “Onde Canta o Sabiá” e “Bombonzinho”. Atuaram nesse espetáculo Luzia Dias, Almerinda Pereira, Rafael Torres, Guiomar de Oliveira, Rosa Angelina, Provido Tozato, Augusto Viccário, José Caparroz Filho, Branceza de Oliveira, Américo de Marco, Rosa Crenite , João L. de Oliveira, José Dezan e José Pires (“Duque”). O ponto era Geraldo Alves.
Em 1938, o grupo de amadores “Oduvaldo Viana”, dirigido por Américo de Marco, encenaram “Priminho do Coração”, com a participação de Rosa Angelina, Pura Torres, Augusto Viccário, José Caparroz Filho, Diva Sória, Vicente Bertone e Emília Gasoli. O ponto ficou a cargo de Zacarias Antonio Esteves e o contra-regra era Salvador Ladaga Pisani. Em uma segunda parte da apresentação, havia um show de canto com Josefina Beltramini, Belly Nepomuceno, Américo de Marco, Albina Rozante e Francisco Pelegrineli, tendo ao piano Luzia Dias de Marco. O humor era apresentado por José Caparroz e Augusto Viccário, criador de “Nhô Belarmino”. A declamação de poesias por Vicente Bertone. Todas as apresentações tinham a participação conjunto musical “Jazz Bandeirante”. A partir de 1943, o grupo de amadores apresentou “O Príncipe Encantado” e “As Chuvas Chegaram”, entre outras peças. Faziam parte do elenco Lídia Garcia, Alaíde Sorbile, Maria da Costa, Wilson Ruiz Fernandes, Dirce Mai, Juraci Cestari, Farid Razuk, Naintala Curi, Antonio e Geraldo Ruiz Fernandes. As peças eram de autoria do Dr. Raul David Pimentel. Também no ano de 1943, o Teatro Escola do Ginásio Anchieta apresentou “E o Vento Trouxe”, com Juracy Cestari, Alaôr Soares, Farid Razuk, Elias Simão, Naintala Cury, Lídia Garcia, Wilson Ruiz, Dirce Pires, Helena Telles Razuk, Alair Soares e M. Alayde Sorbili.
De 1944 até a década de 1950, o grupo de Teatro Escola do Grêmio Literário Anchieta atuou em nossos palcos com várias peças de grande sucesso. Essas atuações aconteceram sob a direção de Elias Simão e tiveram a participação de Maria Tereza Marques, Jair Nogueira, Dirce Mai, Elza Massad, Geraldo Ruiz, Jarbas Paine, Sidney Giovenazzi, Maria Nazareh Pimentel, Cláudio Martinez, Francisco Pereira dos Santos, Leontina Burgo, Lourdes Carvalho, Neusa Cestari, Zuleika Rauter, Iracema Zômpero, Helier Mordacchini e Eneida Paes de Almeida. O ponto era Roberto Viccário e os cenários foram confeccionados por Pedro Chaves e Jaime de Oliveira. Também participava das apresentações o grupo “Jazz Record”. Entre muitas peças teatrais encenaram “Sai da Porta, Deolinda”, de Gastão Tojeiro, “Apuros de um Coronel”, de Teixeira Pinto, “Simplicio Pacato” e “A Cigana me Enganou”, de Paulo de Guimarães, “Chá do Sabugueiro”, de Raul Pederneiras e “Cala a Boca Etelvina”.
O Teatro de Amadores, dirigido por Américo de Marco, voltou a encenar em 1949 e início dos anos de 1950. Nessa volta, atuou com as peças “Balduino”, de Armando Gonzaga, “O Filisberto do Café”, de Gastão Tojeiro, “Cem Gramas de Homem”, de Anselmo Domingos entre outras, com Antonio Fernandes Ruiz (“Tuney”), Neusa Cestari, Antonia Ribeiro Macario, Naintala Curi, Jarbas Paine, Arnaldo Martini, Willibaldo Fernandes Gil, Eunice Soares dos Santos, Elza Massad, Lydia Garcia, Edna Rodrigues e Maria das Dores Melo. O ponto era Roberto Viccário e Geraldo Alves, e os cenários eram elaborados por Jaime de Oliveira e Wilson Ruiz Fernandes. Acontecia também uma segunda parte, na qual eram apresentados cantos e humorismo. Nela participavam Neusa Sanches, Ninia Fernandes Ruiz, Maria Aparecida Pereira, Augusto Viccário e Geraldo da Silva (“Tico”).
Em 1955, a diretora do Ginásio Estadual Anchieta, Sebastiana Floripes Pires de Camargo,criou o grupo Teatro Escola Pio XII. A primeira encenação foi com a peça “Morre um Gato na China”, sob a direção de Elias Simão e participação de Amilton Vieira, Maria da Glória Minguili, Maximiliano Viotto (“Badê”), Célia Regina de Oliveira Dias, José Pelegrineli Jr. e Dirceu Torres.
Nas comemorações do Jubileu de Prata da Escola Paroquial Coração de Jesus, no dia 15 de Dezembro de 1955, foi encenada no palco do Cine Central a peça Mais um Drama da Vida de J. Wanderley e D. Rocha, com os ex-alunos da escola. Com direção e atuação de Elias Simão, participaram Maria Aparecida Tangerino, Maria Antonia Freitas Pereira, Jarbas Paine, Maria Rosa Mansano, Dirceu Torres, Celso Carlos Torres e Humberto Neme. Na segunda parte, com apresentação de atos variados, destacou-se a revelação de Zé da Tuia. Houve declamação de Telma De Conti e a sátira política "Depois da Farra".
Em 1958 houve a exibição da peça “Cem Gramas de Homem” e participaram Maria do Carmo Borges, Odila Fornazari, Irani Paine, Eduardo Carlos Bertone e Maria da Glória Minguili. Em 1966, o grupo “Amigos do Teatro” encenou a peça “Irene”, de Pedro Bloch, com a participação de Maria da Glória Minguili, Maria Aparecida de Almeida, Cleuza Olbera, Irani Paine, Inês Fantin, Humberto Moreira, Samuel G. Ferro, Eunice Soares dos Santos e Izavam Ribeiro Macario.
No ano de 1968, os alunos do Colégio Estadual e Escola Normal Anchieta formaram o grupo “Viola Enluarada”, sendo a primeira peça “Canto Chorado”, de autoria do professor José Rubens de Oliveira, conhecido como professor “Maranhão”. Os integrantes eram José Valineti, Murilo Murça de Carvalho, Jair Arismar Brumati, Solange Chaves, Veranice Cantarim, Marina Biazin, Rinaldo Toufik Razuk, Aparecido Alves (“Cidinho Preto”) e Jorge Carlos Razuk (“Dode”).
Em 1972 foi realizada a montagem da peça Choque, escrita por Adalberto Garcia Benites em pleno aparecimento do movimento hippie, das liberdades, do lema "Paz e Amor", a peça representou para essa geração um avanço na criação artística, dessa experiencia, despertou José Francisco Gimenez Camilo a vocação de ator. Fazia parte do elenco além de José Francisco, Maria Augusta Canelada, Solange Chaves, Tetrazine Chuichman, Maria Angelica, Silvia Pompei, Maria do Carmo, Wagner Alberico, Adalberto Chaves, Sergio Garcia, Marcus Bigeli, Jorge A. Calef e Mai.
Em 1987, Mauricio dos Passos, Solange Ramos, Alexandre Chaves, Rosana de Oliveira, Marcio dos Passos, Adriana Chaves e Fernando formaram o grupo “Panos e Vinhos”, encenando “Um Gesto por Outro”. O grupo Tema apresentou “Pluft, o Fantasminha”, tendo nove integrantes. Ainda em 1987, o grupo Enigma apresentou a peça “A Cadeira da Verdade”, de Edílson de Franco. Seus integrantes eram Nilciane M. Pereira, Fábio Barduzi, Marcelo Herreira Gonçalves, Paulinho Bonateli, Antonio Sérgio Góes Maciel, Giovani Figueiredo, Edméia Dias de Souza, Regiane Gasparoto Palamin, José Fernando Maturana, Lizandra Fantin, Cilene Capobianco, Luciana Gasparoto Palamin, José Ricardo Arantes Califre (“Jerry”), Sidney Rossi, Washington Figueiredo Jr., Luciano e Humberto Reghiante e Márcio Pinheiro Furlani. Em 1988, o grupo “Umbando Teatral aos Trancos e Barrancos” encenaram “Verde que te Quero Verde Novo”. Os participantes eram Adalberto, Alexandre e Adriana Chaves, Glaucus Bigeli, Mauricio dos Passos, Márcio Pontes, Niva Hermoso, Fábio Cardoso e Rosana de Oliveira.
Em agosto de 1995, o Grupo de Teatro Municipal de Pederneiras surgiu em paralelo com o projeto “Da Escola para o Teatro, do Teatro pra Vida”, tendo iniciado com o espetáculo “Curupira e Cia.”, levando ao Teatro Municipal – salão nobre do antigo Ginásio – cerca de seis mil estudantes. Em outubro desse mesmo ano, estreou “Império das Formigas” e em terceira montagem, “Verde Que Te Quero Verde Novo”. Em fevereiro de 1996, encerrou o curso com 20 novos integrantes e em maio foi ao palco “Uma Coroa para um Rei” e “Trocando as Bolas”. A peça “Curupira e Cia.” foi premiada no XI Festival de Teatro Estudantil do Estado de São Paulo, que aconteceu na cidade de Tatuí, em outubro de 1995. Recebeu os prêmios de melhor cenografia, por Marcio Pontes, e o de ator revelação, Leandro Couto. Entre 42 grupos inscritos, somente seis haviam sido selecionados para se apresentar no Teatro Procópio Ferreira de Tatuí. O grupo contava com as cenografias e figurinos de Tony de Souza e Marcio Pontes, sonoplastia e iluminação de Adalberto Chaves. O projeto e o grupo tinham como diretor responsável o professor Luiz Marcos Fuluzette Santos, formado em Artes Cênicas pela Fundação Luzíadas de Santos. O projeto foi realizado pelo Departamento de Educação e Cultura de Pederneiras, sob o comando da secretária de educação e cultura, Maria Antônia Pereira Tincani. Em 1998, o Grupo de Teatro Municipal apresentou a peça “Aves Exóticas Voam para Vazabarris”, mostrando Canudos sobre vários aspectos. Esta peça tinha na sua parte técnica Júlio Duarte, Edenilson Fabrício, Luiz Marcos Fuluzete, Tiago Urréia e Marcos Castilha.
José Francisco Gimenez Camilo, natural de Pederneiras, nasceu em 22 de outubro de 1954. É bacharel em Comunicação Social Propaganda e Publicidade pela FAAP, fez diversos cursos de teatro e participou de muitas oficinas. Marcou presença por dez vezes no Mapa Cultural Paulista onde obteve, na categoria Teatro, um 2º lugar na fase regional com a peça “Madre Clélia, um Século de Amor”. Atuou também em dez peças, duas performances e três vídeos até o ano de 2003. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Pedagogia do Teatro, atuando principalmente nos seguintes temas: teatro, video, modernismo, aperfeiçoamento e melhor ator. Tendo concluído a Especialização em Linguagens da Arte, pelo CEUMA Mariantonia USP habilitando-o como Arte-Educador (2007). Atualmente adepto das provas de pedestrianismo participou da São Silvestre 2007, realizou algumas gravações para comerciais e tele-novelas, e participação do curta "Feliz Aniversário" produzido pelos alunos de Radio/TV da ECA/USP. Como orientador ministrou oficinas de iniciação teatral nas cidades de Sabino SP e Pederneiras SP, e concluindo sua Especialização em Linguagens da Arte pelo Mariantonia USP, com apresentação do Portfólio com a coreografia "Gestos Naturais", e seu texto autoral: Uma Linha, Um Traço, Um Gesto, Um Corpo Presente, Dançante, atualmente realiza da oficina "A Historia da Arte Brasileira" pela OC Glauco Pinto de Moraes em Bauru SP. Participou da III Mostra de Grupos de Teatro Latino-Americano, evento realizado no CCSP organizado pela CPT/Coop. Paulista de Teatro Maio/08. Recebeu no encerramento da Oitava Edição do Mapa Cultural Paulista Edição 2008, no Memorial da América Latina Modalidade Vídeo prêmio entre os cinco melhores do Estado. Atualmente, participa de uma pré-análise para o Projeto Arena 2008, organizado pela FUNARTE. A participação na X Volta Internacional da Pampulha BH, um percurso de 18 km representou uma marca importante de atleta que tem se dedicado, com um tempo de 01:45 min. Participou do XVIII FESTIVAL DE CURITIBA na mostra paralela FRINGE 2009 de 12 a 17 de Março, com o monólogo \"Bendito Pais\", uma reeleitura da peça Muro de Arrimo de Carlos Queiroz Telles.
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Jaime de Oliveira foi tipógrafo, jornalista, escultor, pintor e fotógrafo. Cursou jornalismo no Instituto Nacional do Rio de Janeiro, concluindo o mesmo em 1960. Foi proprietário da gráfica Modelo e diretor responsável do jornal “A Voz da Comarca”, que circulou até 1964. Nos anos 1940 foi cenógrafo no grupo de Teatro Escola Anchieta. Mudou-se para Campo Grande onde pintou afrescos em diversas igrejas. Esteve no Paraná e, voltando ao estado de São Paulo, trabalhou no jornal “Correio da Noroeste” de Bauru, onde escrevia e fazia caricaturas. Continuou pintando em Bauru, Marília, Jaú e Boracéia. Em Bariri, a convite do então prefeito Alcides Matiuso, pintou afrescos em Igrejas e no comércio local. Voltou a Pederneiras a convite do prefeito Giácomo M. Bertolini, onde pintou um afresco na Igreja N. Sra. Aparecida e vários quadros, além de trabalhar como fotógrafo. Jaime foi um cantor dotado de uma bela voz, sendo assim o primeiro seresteiro da cidade nos anos de 1950. Apresentava-se na Rádio Cultura de Pederneiras, em programa dirigido por Camel Al-Haj. Cantava também na orquestra “Night and Day Ritmos”, de Aparecido Mateus e Alcides Valineti, e com Chico Paine, chegando a apresentar-se na Rádio Record de São Paulo. Obteve noções de fotografia quando, ao visitar presidiários, conheceu um fotógrafo que lhe deu lições sobre a arte de fotografar. Depois recebeu mais algumas instruções do fotógrafo Artêmio Mordacchini. Jaime de Oliveira, um autodidata com a arte correndo em suas veias, na imprensa, na pintura, na fotografia, no teatro e na música. Seu talento, nem sempre reconhecido, fez dele um múltiplo, simples e notável artista.
Elias Simão nasceu em 16 de Julho de 1926, filho de Salim Simão e Elisa Monti Simão. Teve cinco irmãos sendo eles Kalil, José, Olinda, Arnaldo e Odete (Clér). Estudou na Escola Paroquial Coração de Jesus, no Ginásio Anchieta e no Colégio Diocesano de Campinas. Dotado de dons artísticos e literários, tinha também grande habilidade na culinária, sendo proprietário de lanchonetes famosas na cidade, como o “Gôndola”, “Canoinha”, “Caravana Whisky Night Bar”e “Arapuca”. A partir de 1944 até os anos 1950, atuou e dirigiu as peças exibidas pelo Teatro Escola do Grêmio Literário Anchieta (veja acima). Com a inauguração da Rádio Cultura, passou a apresentar programas memoráveis, tais como “Batendo Bife”, comentando sobre fatos da cidade e da política, “Honra ao Mérito”, homenageando personalidades gradas de nossa sociedade, além dos famosos programas de auditório que marcaram época e eram transmitidos diretamente do Cine Central. Com enorme poder de comunicação e sua popularidade ascendente junto a população, pediu seu ingresso na política e nas eleições de 1959. Foi eleito vereador e por vários motivos, acabou renunciando na primeira sessão da Câmara. No início da década de 1960, foi para São Paulo onde trabalhou no teatro com Cacilda Becker, Berta Zimel, Lélia Abramo, Walmor Chagas, Procópio Ferreira, Ziembinski e outros. Uma das peças em que atuou foi “Mãe Coragem”. Apresentou programa de culinária na extinta TV Tupi, Canal 4 de São Paulo. Foi chefe de cozinha nas indústrias Eucatex, Philco, Brosol e Folha. Em 1966 fundou juntamente com o Prof. Sinésio Ghiraldeli, o Cine Anchieta. Escreveu artigos para os jornais “Folha de Pederneiras” e “A Noticia”. Após uma cirurgia no coração, retornou de São Paulo, instalando um bufê em Pederneiras e ao mesmo tempo, reiniciou seu trabalho na Rádio Cultura com o programa “Elias Simão”. Faleceu no dia 25 de outubro de 1987.
Zé da Tuia é o personagem criado por Francisco Lopes Valera em 15 de dezembro de 1955, durante sua participação na peça “Honrarás Pai e Mãe”, com Milton Dário (“Jacaré”), Dirceu Torres, Jarbas e Irani Paine, Paulo Figueiredo Pereira, Maria do Carmo Borges, com direção de Elias Simão. Em 1956, a convite de Waldomiro Fernandes Mateus, iniciou na Rádio Cultura os programas Alvorada Sertaneja e Mensagem Sertaneja. Ao mesmo tempo em que se apresentava nos palcos com shows como o impagável Zé da Tuia. Na década de 1960 apresentou “Domingo em Festa” na antiga Rádio PRG-8 e declamava poesias sertanejas na Rádio Auri-Verde, ambas em Bauru. Em 1961, esteve na Rádio América de São Paulo. Passou longo período fora do rádio e em 1991 voltou a apresentar-se na Rádio Cultura de Pederneiras, com o programa “Viola à Moda da Casa”, e atualmente (2008) apresenta o programa “Sertanejo a Moda Nossa”. Sempre apresentou e defendeu a música sertaneja de raiz, na salvaguarda da pura música caipira.
Edney Giovenazzi - O ator Edney Giovenazzi nasceu em Pederneiras e é filho de Salvador Giovenazzi e Joiele Orsi Giovenazzi e seus irmãos são Edna, Sidney e Terezinha Giovenazzi. Seu pai Salvador era proprietário da Sapataria Giovenazzi, na Rua Cel. Coimbra. Estudou na Escola Paroquial Coração de Jesus e no Ginásio Anchieta, onde participou de várias representações. Terminado o curso ginasial, seguiu para São Paulo onde se formou em Odontologia. Porém, desde cedo percebeu seus dotes artísticos e ainda exercendo sua profissão de dentista, fez amizade com os artistas da televisão e participou, em 1967, de três novelas da TV Tupi, sendo elas “Yoshiro, Um Poema de Amor”, “O Jardineiro Espanhol” e “O Pequeno Lorde”. Em 1968 foi para o Rio de Janeiro e, na TV Globo, atuou em “O Santo Mestiço”, “A Cabana do Pai Tomás”, “A Grande Mentira”, “Pigmaleão 70”, “A Próxima Atração”, “O Homem que Deve Morrer”, “Selva de Pedra”, “Ossos do Barão”, sendo novela de Jorge Andrade e dirigida por Régis Cardoso. Aos poucos, foi se afastando da profissão de dentista e de volta a São Paulo, atuou em outras novelas da TV Tupi, sendo elas “A Barba Azul”, “Ovelha Negra”, “Xeque Mate”, “O Julgamento” e “Salário Mínimo”. Em 1980 fez “Pé de Vento” na TV Bandeirantes, e em seguida voltou para a Globo do Rio de Janeiro, onde participou de “As Três Marias”, “Sétimo Sentido”, “Partido Alto”, “Livre para Voar”, “O Tempo e o Vento”, “Direito de Amar”, “Abolição”, “Que Rei sou Eu?”, “Felicidade”, “Tropicaliente” e “Sabor de Paixão”. Antes esteve em novelas do SBT, Bandeirantes e Manchete. Participou também de “Antônio Alves, Taxista”, “Perdidos de Amor”, “Brida”, “Queridos Amigos” e “Ciranda de Pedra”. No teatro encenou, dentre outras, “O Tartufo” (2002), “A Visita da Velha Senhora” (2003), “Molly Sweeney – Um Rastro de Luz” (2006). Em sua atuação no cinema, constam os filmes “Êxtase de Sádicos” (1973), “O Marginal e Um Homem Célebre” (1974), “Círculo de Fogo” (1990), “A República dos Anjos” (1991) e “No Coração dos Deuses” (1999). Sempre procurado por todos os diretores, Edney Giovenazzi tem uma carreira bastante longa e respeitada, sendo querido por todos os colegas por seu temperamento afável, sua educação esmerada e seu grande valor artístico. “Pederneiras foi muito importante na minha vida de criança, na formação do meu caráter e responsabilidades profissionais, aprendidos com os pederneirenses de minha época, em especial meu pai”. (Ednei Giovenazzi)
FONTES: Edney Giovenazzi= Jair A. Brumati-Cleide D.Coleta Borim/RTRazuk/Wikipédia, netsaber e ondeanda.
Teatro - Pesquisas: Rinaldo T. Razuk.